A Arara Glauco é um grande papagaio extinto ou em vias de extinção. Eles estão relacionados com o jacinto (que é vulnerável), a arara-de-lear (que está em perigo) e as araras-azuis (atualmente extintas na natureza), e todas vêm da América do Sul.
Se você estiver interessado em aprender mais sobre a Arara Glaucous e por que eles desapareceram da natureza, vamos ver os porquês e os comos.
Visão Geral das Espécies
Nomes comuns: | Glaucous Macaw |
Nome Científico: | Anodorhynchus glaucus |
Tamanho adulto: | 27 – 29 polegadas |
Expectativa de vida: | 15+ anos |
Origem e História
A Arara Glauco foi historicamente encontrada no norte da Argentina, nordeste do Uruguai, sul do Paraguai e Brasil, do estado do Paraná e sul. Eles podem ser encontrados ao redor dos principais rios, e os avistamentos mais frequentes tendem a ser em torno de Corrientes, Argentina.
No final de 1800, a ave já era rara e, em 1900, havia apenas dois avistamentos. Os avistamentos só diminuíram desde então.
De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), a Arara Glauco está na Lista Vermelha como “Criticamente em Perigo - Possivelmente Extinta.” A IUCN acredita que existam menos de 20 vivendo na natureza, e a perda das espécies foi causada pelo esgotamento do habitat por meio da agricultura e desenvolvimento habitacional e caça e captura para a indústria do comércio de animais de estimação.
Houve várias tentativas de descobrir espécies vivas, mas até agora não tiveram sucesso.
Dieta
A dieta da Arara Glauco consistia principalmente de nozes de palmeira, geralmente da palmeira Yatay, junto com bagas, nozes, vegetação e várias frutas.
Veja também:Que comida as araras podem comer?
Cores e marcações da Arara Glaucoa
A Arara Glauco é um grande papagaio de cerca de 28 polegadas (70 cm), com cauda longa e bico grande típico da maioria das Araras. Eles são de cor azul turquesa, com uma cabeça cinza claro a médio. Eles têm um anel amarelo pálido sem penas ao redor de cada olho e lapelas amarelas em forma de meia-lua envolvendo a parte inferior do bico.
Aninhamento
A Arara Glauco era comumente encontrada em florestas subtropicais com falésias e savanas com palmeiras. Eles faziam ninhos nesses penhascos e em margens íngremes e ocasionalmente em cavidades de árvores. Acredita-se que eles teriam em média uma ninhada de dois ovos.
Status in the Wild
O World Parrot Trust enviou quatro biólogos e conservacionistas ao Brasil em 1999 para pesquisar e procurar qualquer sinal da arara-azul. Infelizmente, eles não conseguiram localizar nenhuma dessas aves durante a pesquisa.
Eles conseguiram obter informações essenciais sobre os fatores que contribuíram para a perda deste lindo papagaio. Esta informação pode ajudar na conservação de outras espécies ameaçadas e araras.
A Arara Glauco não teve um avistamento confiável desde a década de 1960. Tanto quanto podemos determinar, o último Glaucous conhecido que foi visto com vida foi em 1936 no Zoológico de Buenos Aires, onde foram fotografados. Infelizmente e não surpreendentemente, a foto é em preto e branco e não captura a bela plumagem.
Este estudo de 2018 recomendou que a Arara Glauco fosse listada como “Criticamente em Perigo - Possivelmente Extinta”, tudo devido ao fato de não haver avistamentos confirmados desde a década de 1980, combinado com a extrema destruição e perda de seu habitat.
Conclusão
Esta é uma história muito triste e continua, com relatos de que poderíamos perder 1 milhão de espécies na Terra nas próximas décadas. Em nossa vida, provavelmente nunca veremos a Arara Glauco em pessoa e só podemos ver fotografias antigas ou restos mumificados em museus de história natural.
A Arara Glauco é protegida pela legislação brasileira se houver alguma ave sobrevivente. Acredita-se que seja possível que haja um pequeno número desses papagaios em algum lugar nas partes inexploradas da floresta. Não é provável, mas sempre podemos esperar.