História dos gatos no Egito: origens, fatos & Ascendência explicada

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História dos gatos no Egito: origens, fatos & Ascendência explicada
História dos gatos no Egito: origens, fatos & Ascendência explicada
Anonim

Por mais de 3.000 anos, os gatos foram símbolos de práticas sociais e religiosas no antigo Egito. Muitas divindades egípcias foram transformadas em estátuas com cabeças em forma de gato para representar fertilidade, poder e justiça. Os egípcios também usavam joias detalhadas com tema de gato e gatos mumificados que eram adornados com colares de ferro e contas. Inúmeros artefatos de gatos existem hoje que provam como esses gatos eram reverenciados no Egito. Neste artigo, falamos mais sobre a história dos gatos no Egito e porque eles eram tão queridos.

Os egípcios domesticaram gatos?

A primeira aparição de gatos na arte do antigo Egito foi por volta de 1950 a. C. C. E. Alguém pintou um gato doméstico na parede dos fundos de uma tumba ao sul do Cairo. Os gatos apareceram regularmente depois disso em pinturas e esculturas no Egito. Eles foram imortalizados como múmias e respeitados como deuses. Por essas razões, as pessoas acreditavam que os egípcios foram os primeiros a domesticar gatos.

Isso mudou em 2004, quando um gato de 9.500 anos foi encontrado enterrado com um humano na ilha de Chipre. Isso provou que os gatos foram domesticados milhares de anos antes da existência do Egito.

Por que os egípcios adoravam gatos?

Os egípcios valorizavam e respeitavam os gatos, mas por que esse amor começou? Há duas razões principais. Primeiro, os gatos estavam profundamente enraizados nas crenças e na fé dos egípcios. As deusas dos gatos eram adoradas pelos humanos porque acreditavam que essas deusas lhes trariam fortuna e fertilidade. A segunda razão é devido ao que os gatos forneceram.

Quando os egípcios armazenavam seus produtos após a colheita, os roedores frequentemente comiam as colheitas, que ficavam estragadas e inúteis. Os gatos impediram que isso acontecesse matando os roedores antes que eles chegassem às plantações. Os gatos eram cruciais para garantir comida para as pessoas, por isso eram adorados pelos egípcios, especialmente quando a comida era escassa.

Casas que não tinham gatos já começaram a deixar comida para gatos selvagens para atraí-los e fazê-los ficar. Logo, quase todas as famílias egípcias tinham gatos para afastar não apenas roedores, mas também cobras, escorpiões e outras ameaças.

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Gatos de luto que morreram

Os egípcios amavam tanto seus gatos que, quando um morria, lamentavam raspando suas sobrancelhas. O período de luto duraria até que suas sobrancelhas voltassem a crescer. Se alguém matasse um gato, era condenado à morte. Isso era verdade mesmo que fosse um acidente.

Os gatos costumavam ser adornados com joias e alimentados com guloseimas de alta classe que eram adequadas para a realeza. Quando os gatos morriam, eles eram vestidos com essas joias antes de serem mumificados. Eles também eram frequentemente enterrados com seus donos.

Como os gatos chegaram ao Egito?

Os primeiros gatos no Egito eram provavelmente gatos selvagens africanos nativos que foram domesticados por fazendeiros locais. Esses gatos chegaram ao Egito por volta de 2.000 a. C. em antigos navios mercantes. Não demorou muito para que os egípcios reconhecessem o valor dos gatos e começaram a admirá-los.

Gatos se tornaram respeitados e amados ao longo dos anos. Isso é mostrado na arte dos egípcios. Pinturas e desenhos em túmulos retratavam os gatos como caçadores e protetores. A tumba de Nebamun de 1350 a. C. apresenta uma pintura de um gato pegando três pássaros.

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Os egípcios adoravam gatos?

Os egípcios amavam e admiravam os gatos, mas não os adoravam como se fossem deuses. Eles consideravam os gatos representações das características divinas de seus deuses. Ferir um gato era insultar os deuses e deusas que os egípcios adoravam. Como muitas pessoas foram enterradas com seus gatos ou deram a eles tumbas impressionantes, eles também foram considerados importantes na vida após a morte. Alguns egípcios acreditavam que uma pessoa falecida poderia entrar no corpo do gato na vida após a morte.

Os egípcios também acreditavam que seus deuses podiam assumir a forma de gatos e habitar seus corpos. Criar e mumificar gatos tornou-se uma economia inteira no Egito. A única exceção para matar gatos era para fins de mumificação. Os gatos eram frequentemente criados para esse fim e depois mortos para serem mumificados. Em 1888, uma tumba foi descoberta em Beni Hassan que continha 80.000 sepulturas de gatos. Muitos desses gatos foram mortos quando eram jovens, por estrangulamento ou trauma contundente.

Os antigos egípcios respeitavam os gatos, mas eram os favoritos dos faraós. Esses reis mantinham gatos como o Sphynx e o Mau Egípcio. Eles vestiram esses gatos com ouro e os deixaram comer a comida de seus pratos. Embora a classe baixa não pudesse se dar ao luxo de vestir seus gatos com ouro e joias, eles frequentemente faziam suas próprias joias com gatos.

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Pensamentos Finais

Egípcios hoje ainda amam seus gatos, e raças egípcias como o Sphynx e o Mau Egípcio ainda se assemelham a seus ancestrais que já foram os gatos dos faraós. A dedicação dos egípcios aos gatos provou que os gatos têm sido companheiros leais aos humanos ao longo dos tempos e continuarão a ser importantes para pessoas de todo o mundo nos próximos séculos.

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